domingo, 9 de novembro de 2008

Confie no próprio taco

É fundamental confiar no próprio taco !!!

Texto original do artigo de Marcelo Cherto publicado na Gazeta Mercantil de 07/11/2008:

Marcelo Cherto Quando voltei do Mestrado na Universidade de Nova York e comecei a advogar em São Paulo, eu tinha 24 anos. E, apesar dos ternos sisudos e da barba que ostentava, era um garoto. E tinha cara de garoto. Mas era bom advogado. Um belo dia, por indicação de alguém, recebi um figurão, homem de muita grana, arrogante, com aquela pose que só os herdeiros de belas fortunas têm. Ele me expôs uma transação que pretendia fazer, pedindo-me para analisar a montagem jurídica sugerida pelos advogados de sua empresa. Burramente, não falei em honorários. Apenas lhe pedi uns dias para estudar o assunto e mergulhei com vontade na imensa pilha de documentos que ele me deixou.

Uma semana depois, me reuni com ele para mostrar a solução que havia bolado, 100% dentro da lei e que lhe gerava uma economia sensível de impostos, por volta aí de uns 500 mil dólares. Como a coisa toda era muito técnica, expliquei a estratégia por alto e entreguei ao homem um roteiro datilografado em cinco páginas de papel timbrado, para que ele o entregasse a seus advogados internos, encarregados da execução dos documentos.

Ele perguntou quanto me devia e eu, que ainda não havia aprendido que preço não tem nada a ver com custo, calculei as horas que havia gasto e respondi “dez mil dólares”. O homem fechou a cara e, de forma rude, para me intimidar, perguntou como eu tinha a coragem de cobrar dez mil dólares por cinco folhinhas de papel. Esbravejou que dava dois mil dólares por folha e que isso era um absurdo.

Minha vontade era chutar o cara para fora da sala, mas eu tinha trabalhado como um mouro e precisava daquela grana. Portanto, me fiz de humilde, pedi desculpas e disse a ele que tinha razão, que realmente era um absurdo cobrar tanto por cinco folhinhas de papel e que eu iria reparar o meu erro. O sujeito ficou todo feliz.

Abri a gaveta, de onde tirei cinco folhas de papel timbrado em branco. Coloquei-as num envelope e o entreguei ao cliente, dizendo: - “isto é uma cortesia, não lhe custará nem um centavo”. Ele explodiu: - “mas estas folhas estão em branco! Não há nada escrito nelas!”

E eu, calmamente, respondi: - “Mas afinal, o que é que o senhor veio buscar aqui? Por sua fala anterior, pensei que eram folhas de papel timbrado. Se é isso, aí estão elas. E não lhe custam nada”. E prossegui: - “Porém, se o que o senhor veio comprar aqui não são as folhas, mas sim o que está escrito nelas, aí vai ter que pagar. Afinal, para poder escrever o que escrevi, detalhando uma solução que vai lhe economizar pelo menos 500 mil dólares, foram necessários anos de estudo e uma semana mergulhado numa montanha de papéis. E isso tem um preço. E tem mais: se quiser levar o roteiro, vai pagar, não mais dez mil, mas sim vinte mil dólares, pelo desaforo de me tomar por um vendedor de papel”.

O desfecho foi o que eu antecipava, mas apenas em parte. Eu esperava que ele pagasse e ele pagou. Bufando, mas pagou.

Mas eu também esperava que ele nunca mais me procurasse e saísse falando mal de mim. E ele não apenas voltou a me contratar para outros casos, como ainda me indicou para vários amigos. Sempre dizendo - “esse advogado é bom. Não leva desaforo para casa e não se deixa enrolar”.

E eu aprendi, de uma vez por todas, que quem quiser ser dono do próprio negócio precisa, antes de mais nada, acreditar no próprio taco. E não ter medo de defender as coisas em que acredita.

Marcelo Cherto é presidente do Grupo Cherto, membro da Academia Brasileira de Marketing e integrante do Global Advisory Board da Endeavor.

sábado, 18 de outubro de 2008

Franquias no Ceará - Posicionamento Nacional

Segmentação por Estado

Localização das Sedes das Empresas Franqueadoras por Estado - 2007

Distribuição das Unidades Franqueadas por Estado - 2007

Densidades das Unidades Franqueadas por Estado 2007

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Franchising no Ceará

Modelo cresce 9,68% no CE

O segmento de franquias gerou, somente no ano passado, 266 vagas no mercado de trabalho local
Negócio já testado e aprovado, marca estruturada, garantia de suporte e treinamento gratuito, menor risco de mortalidade, além da facilidade na abertura da empresa e também para obter financiamento. São estas algumas vantagens do setor de franquias, que se encontra em plena expansão no País, com crescimento de 12,9% em 2007 e geração de 28.339 postos de trabalho.
Os dados, divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), são referentes a pesquisa “O Perfil do Franqueado Brasileiro”, da Rizzo Franchise — empresa que realiza há mais de vinte anos pesquisas sobre o franchise em toda a América Latina.
Conforme o estudo, no Ceará a performance não é diferente do restante do Brasil. O segmento gerou, só no ano passado, 266 novas vagas no mercado de trabalho local. No total, surgiram cinco novos franqueadores e 43 novas franquias no estado, correspondendo ao aumento de 9,68% no número de unidades franqueadas. Na lista dos novos franqueadores do Ceará, aponta o levantamento, estão as empresas Iassete Office Shop, Casa dos Relojoeiros, Monat, Anne e Bransk.
Mas não é de hoje que as empresas cearenses optam por franquiar suas marcas. Exemplo promissor na área de franchising, a Skyler, grife cearense de moda masculina, que nasceu em 1997, além de estar presente nos principais shoppings centers de Fortaleza e interior do Estado, conseguiu se expandir pelo Nordeste por meio da concessão de franquia.
A marca possui atualmente nove lojas próprias, todas em Fortaleza. Mas fora da capital possui onze franquias localizadas em Crato, Iguatu, Juazeiro do Norte, Sobral (CE), Natal (RN), Petrolina (PE), Cajazeiras (PB), Feira de Santana (BA), São Luís (MA), Teresina e Paranaíba (PI).
No Brasil
No País, o número de empresários que oferecem franquia de seu negócio saltou de 1.366, em 2006, para 1.542, em 2007. Juntos, eles já geraram mais de 124 mil franquias, empregando, só no ano passado, 28.339 pessoas.
A pesquisa revela, ainda que, no Brasil, uma nova franquia é aberta a cada hora, gerando, em média, dez novos empregos cada uma.
Considerando um dia comercial — ou seja, das 8 às 18 horas — com a abertura de doze franquias, em média, a estimativa é de que cerca de 120 novos empregos são gerados diariamente com novos negócios franqueados.
Ganhos
O diretor de Comunicação e Marketing da ABF, André Friedheim vê inúmeros ganhos no franchising, ´tanto para franqueados como franqueadores´, observa. Ele lembra que, segundo estatítiscas do Sebrae, 80% dos negócios independentes fecham as portas ao fim de cinco anos de existência.
´Em franquias o índice cai para pouco mais de 10% no mesmo período. O risco diminui em função das vantagens oferecidas pelo segmento´, assegura o executivo.
Dados da ABF atestam que o percentual de mortalidade das empresas franqueadas ao completarem cinco anos é de 3% ao ano, ou seja, 15% ao longo de cinco anos. Entre os motivos para o sucesso do negócio, André Friedheim aponta o acesso dos investidores a marcas já reconhecidas no mercado, a produtos e serviços de eficiência comprovada, além de obterem ganhos de escala por fazerem parte de uma rede.
´Eles economizam porque os custos com propaganda são rateados e os métodos de gestão são mais profissionalizados´, resume Friedheim.
METADE DOS NEGÓCIOS - Mulheres marcam presença
A presença das mulheres no setor de franquias é cada vez mais crescente. Elas já respondem por metade dos negócios desse segmento no País. A maioria faz a opção em função das facilidades oferecidas pelo franqueador.
A empresária Viviane Dantas Carneiro é mais um exemplo de sucesso no campo da franchising. Há dois anos ela é franqueada da Flavored Popcorn, uma empresa de Santa Catarina especializada em pipocas dos mais variados sabores e que já possui franquias em outros estados do Brasil. Pioneira no Ceará a trabalhar com a marca PopCorn, ela mantém dois quiosques no North Shopping e outro na feira mensal de artesanato do Salinas.
A franquia, cujo investimento varia de R$ 40 mil a R$ 49 mil, conforme dados da ABF, traz retorno certo, segundo a empresária. ´Quem prova da nossa pipoca sempre volta e traz outros clientes. O resultado é que nossas vendas crescem em torno de 15% ao ano´, declara Viviane.
A empresária, que trabalhou por muitos anos como gerente de outras empresas, ao decidir montar seu próprio negócio diz ter optado pela franquia devido às facilidades encontradas. ´Na PopCorn encontrei tudo pronto. Eles fornecem o quiosque, além de embalagens e matéria-prima´, afirma.
As vantagens das franquias são confirmadas por Maria Dolores Mesquita Gomes, franqueada da Cacau Show, que possui há três anos uma loja no Shopping Benfica. Depois de investir R$ 120 mil para implantação do negócio, ela tem ampliado a clientela constantemente, aumentando as vendas em 30% ao ano.
´Todo negócio é arriscado, mas numa franquia a gente tem todo o suporte necessário, além de trabalhar com uma marca consolidada. Para quem não tinha nenhuma experiência em dirigir uma empresa, essas diferenças foram decisivas. Hoje para abrir uma franquia da Cacau Show é preciso um investimento mínimo de R$ 70 mil. Mas vale a pena´, afirma Maria Dolores. (AC)

FONTE: Diário do Nordeste - Fortaleza - Seção: Negócios - 24/02/2008

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Restaura Jeans mostrará plano de expansão para o Nordeste na ABF Expo

Com 211 lojas distribuídas por três regiões brasileiras – Sul, Sudeste e Centro-Oeste –, a Restaura Jeans, uma rede que oferece serviços de cuidados com as roupas, como tingimento, renovação de couro, costura, customização e lavagem, será expositora, entre os dias 25 e 29 de junho, da maior feira de franquias do Brasil, a ABF Franchising Expo. Durante o evento, a intenção da empresa é anunciar o início de sua expansão para o Nordeste. “Sabemos que muitos visitantes de fora de São Paulo visitam a feira e teremos excelentes condições para apresentar a eles”, diz Flavio Conrad, franqueador.
Ele explica que será possível, por exemplo, parcelar a taxa de franquia em até cinco parcelas. “Quem quiser juntar-se à rede terá todo o apoio para iniciar uma operação no Nordeste. Nosso foco inicial são as cidades de Salvador (BA) e Aracaju (SE), mas não descartamos a possibilidade de iniciar por outras capitais, desde que detectemos boas perspectivas para que o franqueado se desenvolva plenamente”, comenta.
Salvador e Aracaju foram escolhidas pela Restaura Jeans por estarem próximas a outras lojas da rede, instaladas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o que facilita a logística, e por terem o perfil de clientes muito parecido com os da rede.
Para entrar no mercado nordestino, a Restaura Jeans, por meios próprios, financiará a taxa de franquia, de R$ 19,9 mil, em cinco vezes para os investidores interessados. Os novos franqueados contarão ainda com todo o know-how da marca, suporte e consultoria constantes, da escolha do ponto à operação já implantada. “Layout e projeto arquitetônico, marketing de inauguração, treinamentos, manuais e acompanhamento durante o período de inauguração fazem parte de nossas atribuições. Com a loja já implantada, cabe à franqueadora ampliar os serviços existentes, pensar no progresso da rede e das unidades, individualmente, e ajudar os franqueados a oferecer aos seus clientes todos os serviços relacionados aos cuidados com suas roupas”, explica o franqueador.
A Restaura Jeans oferece uma gama de serviços de cuidados com as roupas. Dela, somente a costura é realizada na própria loja, enquanto a lavagem é realizada por lavanderias credenciadas localmente e os demais serviços – tingimento e renovação de couro – são realizados na sede da empresa, localizada em Santa Catarina. A intenção da empresa é a de ampliar, até o final do ano, sua expansão para todas as capitais nordestinas. “Com o crescimento da rede nessa região, teremos condições de montar uma estrutura local que independa de nossa central, localizada em Santa Catarina. Para que isso ocorra, porém, é necessário que tenhamos boa demanda de serviços. Sentiremos o mercado aos poucos, já que não queremos que nossos franqueados se arrisquem. Com 211 lojas espalhadas pelo Brasil, conhecemos um pouco de cada público e sabemos que o segredo é expandir com consciência”, pondera.
Além do Nordeste, a Restaura Jeans continuará expandindo para localidades nas quais já possui lojas, mas que ainda possuem potencial. Além das capitais, cidades como Bauru, Rio Claro, S. José do Rio Preto, Pindamonhangaba, Guarujá, Santos, S. Bernardo do Campo, S. Caetano do Sul, Osasco, S. José dos Campos (SP); Cabo Frio, Petrópolis e Volta Redonda (RJ); Governador Valadares, Contagem, Betim, Poços de Caldas (MG); Anápolis, Aparecida de Goiânia (GO); Joinville, Palhoça, São José, Tubarão (SC); Cambe, Campo Largo, Paranaguá (PR); Erechim e Viamão (RS).
O perfil do franqueado desejado pela Restaura Jeans é o que se costuma chamar de ‘barriga no balcão’, ou seja, ele está sempre na loja. Trata-se de uma marca que oferece a possibilidade de o franqueado investir pouco (cerca de R$ 65 mil, fora o ponto comercial) e ter rentabilidade e retorno de seu investimento em um bom prazo, de 24 meses. “Temos vários franqueados na rede que em pouco tempo abriram a segunda e até a terceira loja, fato do qual nos orgulhamos”.
Fonte: Em Pauta Comunicação

O SUCESSO DO FRANCHISING NO CEARÁ

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Andréa Russo apostou numa franquia de um curso de línguas, há dez anos, para ganhar espaço de forma segura no mundo dos negócios (Foto: Fábio Lima).

A dificuldade de conseguir assinar a carteira de trabalho, aliada à insatisfação com o emprego, tem levado muitas mulheres a um mercado que cresce a cada ano: a abertura de franquias. Em cinco anos, a participação delas na abertura desse tipo de negócio saltou de 20% para 50%, segundo a pesquisa ´O Perfil do Franqueado Brasileiro´, elaborada pela empresa Rizzo Franchising.

Hoje, as brasileiras já representam 38% do mercado de empreendedores e 42% do total de franqueados em todo o território nacional. E elas têm se dado bem. Realizado com 120 franqueadoras, o estudo apontou que 73% dessas empresas identificaram que suas franqueadas possuem um padrão operacional 45% maior que seus franqueados. E mais: as lojas operadas por mulheres apresentaram um faturamento 30% maior do que as lojas que têm homens no comando.
Os dados do levantamento da Rizzo confirmam pesquisa realizada no ano passado pela GEM – Global Entrepeneurship Monitor, que mede o grau de empreendedorismo entre diversos povos. O levantamento mostrou que 36% dos novos negócios brasileiros são iniciativas do sexo feminino.

Curso de línguas

Com experiência de uma década no ramo de franquias, Andréa Sousa Russo tem contabilizado um crescimento médio anual de 25% em sua unidade da rede de idiomas CNA. Como ainda não fechou o balanço do ano passado, ela projeta um desempenho ainda melhor, com um acréscimo de até 30% no faturamento.
Com cerca de 300 alunos, ela planeja ampliar sua atuação, abrindo outras unidades, a médio e longo prazo. ´Já temos até um projeto com a matriz´, conta a empreendedora.
O conceito de proteção e capital direcionado atribuído às franquias é um dos motivos que levam à crescente expansão desse mercado. Segundo o Sebrae, atualmente, 80% dos novos negócios fecham em cinco anos. No setor de franquias, este índice cai para 3% ao ano, ou seja, 15% em cinco anos.
Andréa, por exemplo, antes de assumir a unidade do CNA, já comandava uma franquia de outra rede de idiomas. ´Em dois anos e meio, recuperei o investimento que fiz na primeira franquia´, diz a empresária.
Além disso, a maioria das franquias já contam com um nome de respaldo, que facilita o sucesso do negócio. ´Não gostaria de correr grandes riscos, por isso investi nessa franquia´, afirma Andréa Russo.
Com isso, diz ela, conquistou o que sempre quis: realização profissional e independência financeira. Formada em Administração de Empresas pela Universidade de Fortaleza (Unifor), Andréa chegou a estagiar em bancos e trabalhar em algumas empresas, antes de optar pela franquia.

Faturamento recorde

Outros dados confirmam a força da franquia. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) anunciou, no ano passado, o sistema de franchising registrou um faturamento recorde de R$ 46 bilhões, que representou um aumento de 15,6% em relação a 2006, o maior crescimento registrado nos últimos sete anos.
Segundo o levantamento da ABF, entre os setores que mais se destacaram no ano passado estão o de Acessório Pessoais e Calçados, com um acréscimo de 24,4% no faturamento, seguido de Negócios, Serviços e Outros Varejos, com 24,2%, Informática e Eletrônicos com 20,4% e Hotelaria e Turismo com 17,6%.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

MERCADO DE FRANQUIAS NO CEARÁ

Como alternativa para estruturação de um negócio próprio, franquias no Ceará cresceram 12% nos dois últimos anos

Franchise cearense saltou da 10ª colocação para 7ª no ranking nacional

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A maior porção do comércio, e também a mais dinâmica, é o varejo. Neste segmento, observa-se uma rápida difusão das franquias, como alternativa para estruturação de um negócio próprio. No Ceará, esse mercado cresceu 12% nos últimos dois anos e saltou da 10ª colocação para 7ª no ranking nacional e desbanca estados como Pernambuco, Bahia e o Distrito Federal.
As 31 empresas cearenses geram 2.557 empregos diretos e faturam R$ 172 bilhões/ano, no Brasil. Os dados fazem parte de pesquisa realizada por um dos mais renomados especialistas em franchise do País, Marcus Rizzo, presidente da Rizzo Franchise, que há mais de 20 anos atua no setor em todo o Brasil e América Latina.
Na sua análise, o Estado é muito promissor e nos últimos dois anos vem mudando de perfil, passando de importador para exportador de franquias. ´Com a força que tem o varejo cearense, a nossa expectativa é que o mercado de franquia venha crescer mais de 10%, até fim de 2008´, destacou Rizzo.
´É claro, que o Ceará vai continuar sendo interessante para empresas do Sul e Sudeste, mas está cada vez mais se expandindo para outros estados do País e conquistando novos públicos´, acrescentou.
Para o presidente da Rizzo Franchise, o Ceará tem um diferencial: ´Disponibiliza vários locais que são de agrado da maioria da população brasileira. São, por exemplo, as casas de lanches e salgados típicos da região´, disse.
Hoje, o Estado abriga 31 empresas franqueadoras de diversos setores, que, ao todo, já instalaram 378 unidades, sendo 98 operadas pelo próprio franqueador e 280 franquias, espalhadas pelo País.

Regras do jogo

Para o especialista Marcus Rizzo, os empresários de negócios ou pequenas redes, que desejam se expandir para diversas localidades do País, precisam conhecer melhor as regras do jogo. Ele chama a atenção para a necessidade de ter uma estrutura capacitada para oferecer oportunidades de negócios e técnicas avançadas para promover o crescimento dessas redes com a venda de franquias. Como primeiro passo, Rizzo disse que é preciso ter cuidado com a estruturação e o formato. ´Testes padrões podem garantir o tipo de operação. Cuidado com armadilhas, há mercado para todos os produtos´.
A segunda dica salienta cuidado ao escolher o franqueado que vai tocar o negócio.
O especialista em franchise enfatizou que o sistema de franquia é o modelo ideal para os pequenos negócios. Até porque o empresário conta com capital de terceiros. ´Para poder crescer e se expandir, os empreendedores iniciantes precisam se informar, se profissionalizar para obter sucesso´, declarou.
Pesquisas independentes indicam que a abertura de um negócio a partir da adesão a um sistema de franquia tem como principais atrativos o acesso a tecnologias de localização de pontos, gestão de estoques, marketing e treinamento.
Entre os métodos empregados, destacam-se: mudanças no mix de produtos, incremento do treinamento, redesenho de loja, aumento e aprimoramento dos equipamentos no ponto-de-venda, mudanças na composição das equipes de loja, aumento do nível de informatização e introdução de incentivos à força de vendas.

POTENCIAL
Estado é considerado pólo atrativo no segmento
A rede de franquias Tevah foca seu interesse de expansão no Estado e aponta a implantação de três lojas em Fortaleza
O Ceará já é considerado por grandes empresas franqueadoras um pólo muito forte para o segmento. É fato que a rede de franquias Tevah, no mercado há 49 anos, foca seu interesse de expansão no Estado. Estudo preliminar feito pela empresa aponta para a implantação de três lojas em Fortaleza e, posteriormente, em algum dos municípios com mais de 100 mil habitantes.
Segundo Valdimir Portz Machado, diretor da Tevah, em 2007, a rede iniciou um trabalho visando buscar parceiros nas principais capitais do País. ´Fizemos uma pesquisa e temos a intenção de contar com esse Estado. De princípio, projetamos a implantação de três lojas na Capital e, futuramente, prevemos atingir algumas grandes cidades´, destacou.
A partir da metade do ano, a rede de franquias vem enviando mala direta dirigida a algumas empresas sondando o interesse. ´Já temos algumas sinalizações, trocando informações, apresentando a empresa, procurando conhecer melhor o interessado´, salientou.
Segundo Portz, o investimento inicial no Estado varia entre R$ 30 mil a R$ 50 mil. ´O capital a ser empregado vai depender do local do negócio, em shopping ou em loja de rua´.
Além do know-how de uma marca que está no mercado há 49 anos, o franqueado oferecerá a seus clientes um serviço exclusivo, sem concorrência na América do Sul: o Sob Medida Por Computador High Tech. Uma tecnologia européia para fazer de camisas a trajes verdadeiramente personalizados em prazos surpreendentemente curtos. E, melhor: os preços são equivalentes aos de bons produtos prontos de outras lojas de moda masculina.
´O nosso diferencial competitivo é propiciar a condição do cliente escolher os detalhes da roupa que vai comprar. O produto sai exato e exclusivo para a pessoa — é um modelo personalizado. A Tevah é a única na América Latina, nesse nível de detalhamento´, ressaltou Valdimir Portz Machado. ´Outro diferencial frente aos concorrentes é que também atendendo o público feminino, que acaba procurando a empresa quando precisa de um tailleur, por exemplo´.

FONTE: Diário do Nordeste

segunda-feira, 7 de abril de 2008

ABF divulga o desempenho do setor de franquia em 2007


Crescimento recorde superior a 15% resultou no faturamento de R$ 46 bilhões
A Associação Brasileira de Franchising (ABF) anuncia o desempenho do setor de franquia no Brasil, em 2007, após uma análise criteriosa de mais de mil redes franqueadoras e dos indicadores que impactam os resultados dessas empresas.

De acordo com o levantamento, no ano passado, o sistema de franchising registrou um faturamento recorde de R$ 46 bilhões, que representou um aumento de 15,6% em relação a 2006, o maior crescimento dos últimos sete anos.

Para a ABF, os motivos principais desse desempenho foram o bom momento da economia do país e o aumento significativo (18,2%) de empresas que ingressaram ou adotaram em 2007 o sistema de franquia como estratégia de desenvolvimento.

Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF, afirma que o aumento de empresas que buscam o sistema de franquia também cresceu muito no ano passado nos Estados Unidos e o Brasil seguiu essa tendência. Nos EUA, nos últimos dois anos, o número de marcas passou de 2.100 para 3 mil. No Brasil, o número de redes passou de 1.013 em 2006, para 1.197 em 2007, uma variação de 18,2%. Se levar em conta os últimos dois anos, o aumento das marcas brasileiras foi superior a 23%.

Houve, ainda, um incremento no número de unidades franqueadas, passando de 62,5 mil para 65,5mil em 2007, alta de 4,7%.
Em 2007, o sistema de franchising criou 30 mil novos postos de trabalho, totalizando atualmente 594 mil empregos diretos.

“O bom desempenho do setor é reflexo do aquecimento da economia, que com o aumento do poder aquisitivo da população tem favorecido o consumo”, explica Camargo.

A expectativa para 2008 é de continuar com bons resultados. A ABF trabalha com a projeção de um crescimento em torno de 8% a 9% no faturamento e como houve um grande avanço no número de marcas em 2007, a tendência é que este ano haja expansão entre 6% e 7% no número de unidades franqueadas.

Segundo o levantamento da ABF, entre os setores que mais se destacaram no ano passado estão o de Acessório Pessoais e Calçados, com um acréscimo de 24,4% no faturamento, seguido de Negócios, Serviços e Outros Varejos, com 24,2%, Informática e Eletrônicos com 20,4% e Hotelaria e Turismo com 17,6%.

O bom desempenho de Acessórios Pessoais e Calçados se deve ao aumento da exportação nesse segmento e também a entrada de novas marcas no sistema, entre elas Carol Gregori, Dumond, Fast Runner, Victor Hugo e Triton Eyewear. O setor registrou acréscimo de 40% no número de marcas. Contribuíram significativamente para o crescimento do faturamento desse setor Via Uno, Santa Lola e It Beach.

No segmento de Negócios, Serviços e Outros Varejos que reúne diversos setores, os principais responsáveis pelo crescimento foram lojas de conveniências, empresas de logística, correios, loterias, lojas de crédito, supermercados e livrarias/ papelarias.

Em Informática e Eletrônicos a redução dos preços de computadores, impressoras, câmeras digitais e outros eletrônicos, além da redução nos impostos que envolvem esse mercado, contribuíram para o crescimento. Atualmente, o Brasil é o quarto país do mundo em venda de PC’s, atrás dos Estados Unidos, China e Japão. Novas redes também passaram a integrar este setor como Linkwell, TV Bus, VileSoft e Magoweb, entre outras.

O segmento de Hotelaria e Turismo se beneficiou com a queda do dólar e com o aumento do crédito, registrando aumento no faturamento e também no número de redes, com variação de 15,4%. As redes que mais contribuíram para o crescimento do setor foram Pax Voyage, Flytour, Accor Hotels e Experimento.

Alimentação que é um dos segmentos que costuma registrar bons índices de crescimento obteve no ano passado aumento de 17% no faturamento, superando a cifra dos R$ 7 bilhões.
Os segmentos de Móveis, Decoração e Presentes e o de Vestuário tiveram faturamentos muito próximos, sendo 13% e 12,9% respectivamente.

Esporte, Saúde e Beleza, obteve um faturamento 10,5% maior que em 2006 e registrou um aumento de 24,7% no número de redes.

O segmento de Veículos, por sua vez, registrou aumento de 4,4% no faturamento, acréscimo de 3,3% no número de redes e decresceu 3,7% em número de unidades. Isso se explica, principalmente, pela redução nas franquias de serviços de estacionamento e oficinas.

Limpeza e Conservação, Educação e Treinamento, e Fotos, Gráficas e Sinalização, registraram crescimento de 6,1%, 5,7% e 5,3%, respectivamente.

quarta-feira, 26 de março de 2008

E-Franchisers apostam no marketing digital

Pesquisas indicam que a internet foi a mídia que mais cresceu no ano de 2007, mas ainda assim representa apenas 2,7 % do total gasto com propaganda no País. O marketing digital apresenta-se atualmente como um mercado em plena expansão com infinitas possibilidades, e entre as empresas que já atentaram para as grandes oportunidades do setor, está a Neomerkato, importadora de produtos diferenciados que desenvolveu o sistema de e-franchising.

"Nossos franqueados vêem na internet uma excelente oportunidade de ampliar as vendas e conquistar clientes, realizando um baixo investimento e tendo a facilidade de comprovar os resultados obtidos, além da possibilidade de atingir todo o mercado nacional", afirmam Carlos Eduardo Soares e Leonardo David, diretores da Neomerkato.

Segundo dados divulgados pelo E-bit, empresa pesquisadora dos hábitos de consumo na internet, houve um crescimento de 43% nas vendas realizadas no ano de 2007. Um mercado que movimentou R$ 6,3 bilhões no País, com expectativa de crescimento de 45% no primeiro semestre deste ano, mas que ainda se encontra bastante concentrado. Das 2,5 mil lojas que o E-bit possui cadastradas em seu sistema, apenas 20 delas concentram 70% do faturamento.

Focado no mundo da publicidade digital, o sistema de e-franchising desenvolvido pela Neomerkato é estruturado em cima deste setor. O grande objetivo do empreendedor é conquistar clientes para sua loja virtual com inserções de publicidade on-line que irão gerar as vendas e, conseqüentemente, faturamento.

Por se tratar de uma mídia onde não existe um padrão de comunicação pré-determinado, os franqueados têm liberdade para experimentar inúmeras formas de interação com o público. Os resultados dependem diretamente da habilidade do empresário em anunciar de maneira eficiente, aumentando a visibilidade da loja virtual.

A Master Franqueadora oferece a seus parceiros total apoio e suporte na divulgação. Por meio de um painel de controle, o franqueado consegue ter uma avaliação precisa da receita obtida pela divulgação, do índice de visitação na sua franquia virtual e da taxa de conversão de visita em venda.

As análises ajudam o empreendedor a estabelecer índices de performance e metas claras para as ações de divulgação, aumentando a lucratividade do negócio e diminuindo o tempo para o retorno do investimento (ROI). Entre as ações mais utilizadas, estão os links patrocinados, inserção de banners e email marketing.

David e Soares destacam a desburocratização do modelo de franquia como chave deste sucesso. “A partir do momento em que o consumidor entra no site e efetua a compra, acabam as obrigações do franqueado. Todo o processo financeiro, entrega, administração do estoque e até mesmo de pós-atendimento ao cliente são de responsabilidade da Neomerkato. Poupado das preocupações operacionais, o empresário foca seus esforços na divulgação e venda dos produtos da loja virtual”, explicam.

Fonte: Ralcoh - Agência de Comunicação

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Curtas...

As redes de franquias inovam e conquistam espaços.
Segundo a Associação Brasileira de Franchising,
só no ano passado, o segmento cresceu 11%,
enquanto a média de crescimento da economia foi de 3,7%.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

OPORTUNIDADE

INTERESSADOS EM CONHECER UMA NOVA REDE DE FRANQUIAS A SE INSTALAR NO ESTADO DO CEARÁ, RIO GRANDE DO NORTE E PIAUI, FAVOR ENTRE EM CONTATO:

SEGMENTO: LOJA VAREJISTA ESPECIALIZADA EM PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Bolsa de Franquias - Franchising Brasil - Franchising Ceará

Desde 2008, o site Franchising Brasil criou uma bolsa de Franquias para investidores.

Franqueadores e Franqueados terão este canal de relacionamento e encontro de negócios onde poderão vender, escolher, adquirir, repassar em fim grandes negócios poderão ser concretizados através de nossa Bolsa de Franquias.

No inicio deveremos formatar negócios para o Estado do Ceará. Interessados em adquirir franquias e desenvolvê-la no Estado do Ceará, já podem entrar em contato conosco através dos telefones: (85) 8890-4513 ou pelo e-mail: gualber@globo.com / franchisingbrasil@globo.com .

Empresários que tenham sua franquia já formatada e desejam abrir negócios no Estado do Ceará também podem entrar em contato conosco através dos telefones: (85) 8890-4513 ou pelo e-mail: gualber@globo.com.